6 de março de 2015

[Resenha] Dias Perfeitos, Raphael Montes

Sinopse: Téo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.
Dias Perfeitos
Raphael Montes
280 Páginas
Editora Companhia das Letras




Em Dias Perfeitos conhecemos Téo, um estudante de Medicina e filho de uma paraplégica. Ele é um cara meio recluso da sociedade e divide seu tempo entre as aulas de Anatomia, e o cadáver Gertudres, e sua mãe, ajudando-a nas tarefas diárias. 

Sua mãe o convence a ir em um churrasco e lá ele conhece Clarice, uma garota de espírito livre e que está escrevendo um roteiro para um road movie. Téo logo se interessa por ela e sua forma de viver a vida e começa a tentar descobrir mais sobre a garota. A personalidade peculiar de Téo o faz o stalker obcecado por Clarice, capaz de fazer qualquer coisa para conquistá-la, mas Clarice tem namorado... isso não é um problema para Téo, ele acredita ser o homem ideal para ela.

Cara, eu não sei nem o que dizer desse livro, é muito chato quando você cria grandes expectativas e acaba levando um balde de água fria na cara. Téo tinha tudo para ser um ótimo psicopata mas passa muito longe disso, o livro me parece um roteiro mal feito de novela das seis da rede globo, desde as inúmeras vezes que Téo coloca Clarice dentro de uma mala para não levantar suspeitas, as incontáveis vezes que ele aplica um sonífero na moça e até mesmo um hotel em que os funcionários são todos anões. Apenas não.

A reviravolta fica por conta da própria Clarice, que consegue virar o jogo e fazer o próprio Téo de sequestrado, mas por pouco tempo já que ao descobrir que Téo matou seu namorado ela tenta se matar no mar e milagrosamente Téo consegue se soltar e a salva de morrer afogada, só para fraturar sua coluna e deixa-la paraplégica como a sua mãe.

Quando tudo podia dar certo no final, Téo sendo preso e tudo o que a gente espera lendo... Clarice perde a memória e se convence que Téo é seu namorado e eles estão noivos. Não! Não! Não dá nada certo nessa história, os absurdos são tantos que dá vontade de gritar. Eu quero muito ler outro livro desse autor, mas se for a mesma linha absurda desse eu prefiro nem perder meu tempo. 


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