19 de agosto de 2016

[Resenha] Fahrenheit 451, Ray Bradbury

Imagine uma época em que os livros configurem uma ameaça ao sistema, uma sociedade onde eles são proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros - profissionais que outrora se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, as casas são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se pode dialogar, como se estas fossem de fatos reais.
Este é o cenário em que vive Guy Montag, bombeiro que atravessa séria crise ideológica. Sua esposa passa o dia entretida com seus "parentes televisivos", enquanto ele trabalha arduamente. Sua vida vazia é transformada quando ele conhece a vizinha Clarisse, uma adolescente que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo. O sumiço misterioso de Clarisse leva Montag a se rebelar contra a política estabelecida, e ele passa a esconder livros em sua própria casa. Denunciado por sua ousadia, é obrigado a mudar de tática e a buscar aliados na luta pela preservação do pensamento e da memória.
Um clássico de Ray Bradbury, "Fahrenheit 451" é não só uma crítica à repressão política mas também à superficialidade da era da imagem, sintomática do século XX e que ainda parece não esmorecer.

Fahrenheit 451
Ray Bradbury
Editora Biblioteca Azul
215 Páginas



Pra voltar com tudo nas resenhas esse foi o livro escolhido, e sabem porque? Ele fala da importância dos livros. Enquanto eu estava sem postar nada por aqui eu continuei com as minha leituras, não tão intensamente como antes e talvez até faça a resenha de alguns dos livros que li nesse tempo.

Voltando ao foco do post, Fahrenheit 451 é um livro que fala sobre a importância dos livros, mas uma distopia em que o sociedade vive em uma forma de governo bem opressora (como em 1984) e os livros são tratados como os vilões da sociedade.

Nosso personagem principal, Guy Montag é um bombeiros, mas as funções dos bombeiros são um tanto quanto diferente do que conhecemos. As casas são à prova de fogo e a função dos bombeiros é queimar livros, através de denuncias de amigos, vizinhos e até mesmo familiares.
Montag costumava conversar com uma vizinha, a jovem Clarice que destoa da maioria dos jovens da historia, ela é questionadora, um espírito livre, o que é muito perigoso.


Clarice desaparece e Montag vai atender um chamado em uma casa de uma senhora, nunca em sua vida ele tinha visto tantos livros juntos e ao começar o incêndio a dona da casa se recusa a sair, morrendo nas chamas. Isso choca Montag e, sem que ninguém veja ele acaba levando um livro consigo e adoece com o poder das palavras. Ao ler um livro sua sede de conhecimento cresce a cada momento, o que é bem comum para nos leitores apaixonados.

A leitura fica mais emocionante a partir deste ponto, a saga de Montag para salvar e espalhar os livros é bem intensa e foi uma das partes que mais gostei no livro, apesar da historia ser um tanto maçante no começo. Fiquei um pouco perdida em me situar em que era passa a historia. Mas apesar disso o enredo consegue ser bem cativante.

"Onde se lançam livros às chamas, acaba-se por queimar também os homens".


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